Apendicite é uma inflamação do apêndice intestinal, uma bolsa em forma de verme do intestino grosso. A apendicite mais comum é a apendicite aguda, que, apesar de poder ocorrer em qualquer idade, é muito mais comum na adolescência. É extremamente comum e afeta mais de 7% da população em qualquer altura das suas vidas. A apendicite crônica é, na verdade, composta por apendicites subagudas repetidas, que levam à inflamação contínua.
PATOGÊNESE:
A maioria dos casos é o resultado da obstrução do apêndice devido a: fecalito; cálculo biliar; tumor ou por infestação de helminto (Enterobius vermicularis). Alguns casos são de origem idiopática. A obstrução do apêndice causa colapso hemodinâmico, provocando isquemia, edema e acúmulo de exsudato inflamatório.
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS:
O achado neutrofílico nas camadas de mucosa e muscular é o indício comprobatório de apendicite aguda. O processo inflamatório torna a serosa em uma membrana com aspecto vermelho e opaco que com a sua evolução há o aparecimento de abscessos, ulcerações e áreas de necrose. Surge, também, uma reação fibrinolítica importante.
FISIOPATOLOGIA:
Observa-se quadros de dor localizada na porção do apêndice, náuseas, vômitos febre baixa e leucocitose. Devido a resultados falso-positivos, 75% dos casos são de apendicite, enquanto que o restante dos relatos são removidos apêndices sadios. Devido ao risco de uma laparotomia exploratória e a relação de danos que esta pode provocar ao indivíduo, acaba por ser um procedimento arriscado por propiciar efeitos adversos severos, como perfuração do apêndice, abscesso hepático e bacteremia. Alguns sintomas da apendicite podem ser confundidos com os sintomas de outros distúrbios, como: gravidez ectópica, fibrose cística e outros.
DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico da apendicite é feito ao observar a característica da dor do indivíduo e através da análise de exames de diagnóstico como ressonância magnética, raio-x de abdômen, exame simples de urina, sangue e de fezes. Estes exames servem para excluir as hipóteses de outras doenças e servem para confirmar a inflamação do apêndice. Se mesmo assim o médico ficar em dúvida, a laparoscopia será capaz de confirmar o diagnóstico de apendicite.
TRATAMENTO:
Tratamento para apendicite Aguda: O tratamento para a apendicite é feito com a remoção cirúrgica do apêndice, o que evita uma nova inflamação e a provável ruptura do órgão. Atualmente a cirurgia mais utilizada é a laparoscopia, realizada através de 3 pequenos furos que permite uma recuperação mais rápida e menos dolorosa. Contudo, pode-se recorrer à cirurgia tradicional fazendo um corte na região esquerda do abdômen, para a retirada do apêndice, se for preciso. A apendicite aguda pode levar ao rompimento do apêndice em menos de 24 horas e após o aparecimento dos primeiros sintomas as fezes podem espalhar-se por todo o abdômen e pela corrente sanguínea causando septicemia, uma complicação que pode ser fatal. Para evitar estes riscos, assim que a apendicite aguda é diagnosticada, recorre-se à cirurgia.
Tratamento para apendicite crônica: Para o tratamento da apendicite crônica, pode-se indicar o uso de analgésicos, antitérmicos, antibióticos e anti-inflamatórios, mas é possível que não seja suficiente e possa haver um caso de apendicite aguda no futuro, necessitando de cirurgia. Devido a este fator, vários médicos recorrem à retirada do apêndice mesmo quando a apendicite é considerada crônica.
REFERÊNCIAS
http://www.tuasaude.com/apendicite/
http://patologiadeorgaosesistemas.blogspot.com.br/2010/09/apendicite-aguda.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apendicite
Tratamento para apendicite Aguda: O tratamento para a apendicite é feito com a remoção cirúrgica do apêndice, o que evita uma nova inflamação e a provável ruptura do órgão. Atualmente a cirurgia mais utilizada é a laparoscopia, realizada através de 3 pequenos furos que permite uma recuperação mais rápida e menos dolorosa. Contudo, pode-se recorrer à cirurgia tradicional fazendo um corte na região esquerda do abdômen, para a retirada do apêndice, se for preciso. A apendicite aguda pode levar ao rompimento do apêndice em menos de 24 horas e após o aparecimento dos primeiros sintomas as fezes podem espalhar-se por todo o abdômen e pela corrente sanguínea causando septicemia, uma complicação que pode ser fatal. Para evitar estes riscos, assim que a apendicite aguda é diagnosticada, recorre-se à cirurgia.
Tratamento para apendicite crônica: Para o tratamento da apendicite crônica, pode-se indicar o uso de analgésicos, antitérmicos, antibióticos e anti-inflamatórios, mas é possível que não seja suficiente e possa haver um caso de apendicite aguda no futuro, necessitando de cirurgia. Devido a este fator, vários médicos recorrem à retirada do apêndice mesmo quando a apendicite é considerada crônica.
REFERÊNCIAS
http://www.tuasaude.com/apendicite/
http://patologiadeorgaosesistemas.blogspot.com.br/2010/09/apendicite-aguda.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apendicite
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